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Compartilhar com vocês, alunas, amigos e apreciadores do meu trabalho, sensações que a Dança do Ventre proporciona aos seus amantes...
Baseada nos meus dez anos de experiência como bailarina e professora de Dança do Ventre, e dentro da minha verdade artística - escrevo "minha" porque, felizmente, cada artista tem a liberdade de construir sua própria verdade - publicarei frequentemente informações, dicas, materiais de aulas, músicas e preferências sobre a dança oriental árabe.
Beijos Suzi

segunda-feira, 29 de março de 2010

Dança com Espada


Podemos apreciar inúmeras lendas sobre a dança com espada. A proposta de viajar milhões de anos atrás com nossos corpos, e participar de contos, lendas e fantasias dos povos orientais, é o que me atrai significativamente nesta dança...
As constantes estórias (contos egípcios, Mil e Uma Noites) e o simbolismo místico que envolve esta dança em várias culturas orientais, bem como a falta de registro histórico que comprove ser um instrumento cultural das danças festivas do povos egípcios, descartam a possibilidade da espada ser considerada um elemento folclórico na Dança do Ventre.
Existem alguns registros de antigas pinturas de bailarinas com espadas, fruto da imaginação de artistas que fantasiavam a vida nos haréns. Principal inspiração para a execução da dança das espadas atualmente.
Algumas fontes (Dança da Libertação - Claudia Cenci; As Memórias de Cleópatra - Margaret George; O Harém - Wikipédia; Formação Lulu Sabongi; entre outras) relatam histórias de como funcionavam os haréns: Para a cultura árabe, parte da casa proibida aos homens. As mulheres eram serapadas dos homens e apenas Eunucos, homens castrados justamente para não se envolverem com as mulheres, guardavam esta parte feminina da casa. Estes guardiões sempre portavam espadas.
Portanto, considerando que a espada é o símbolo fálico e máximo de poder masculino, a mulher, equilibrando este símbolo na cabeça, manifesta a liberdade: “Você pode controlar o meu corpo mas nunca minha mente”...
Outras lendas fazem referência à mulheres escravas que roubavam as espadas de seus guardiões e dançavam para eles como manifestação de sedução e liberdade. Outros contos relatam a simples exposição das espadas produzidas pelos artesãos árabes nas feiras, onde eles induziam suas filhas à dançar com suas espadas para melhorar a venda das mesmas.
Por tratar-se de um elemento cênico, inspirado em lendas e não em histórias folclóricas, a liberdade de criação coreográfica prevalece para a bailarina que pode adotar sua melhor fantasia para execução da dança.
Geralmente a dança é caracterizada por movimentos introspectivos, lentos e alongados. Equilíbrio da espada em diversas partes do corpo e evoluções onde a bailarina demonstre destreza e harmonia com o material.
Obs. pintura de Jean-Léon Gérôme.

Bjs, até a próxima!

sexta-feira, 26 de março de 2010

Minhas Opiniões 1


No que diz respeito ao desenvolvimento da Dança do Ventre pelas profissionais que divulgam esta arte no mercado, minha opinião é que o tão desejado equilíbrio entre o estilo clássico e o contemporâneo jamais se concretizou de um modo em que público e bailarinos saíssem a ganhar. Mas entre o clássico, com classe, e o contemporâneo decididamente coevo, eu fico com a palavra… eclética!


Bjs

Nossa Arte


"Há várias instituições dispersas pelo mundo que possuem belos acervos de memorabilia de dança e documentação variada. Em Amsterdão há um Museu da Dança e em Paris o Museu da Ópera. O Teatro Maryinsky, de S. Petersburgo, também tem uma boa reserva museológica, assim como o Bolchoi, ambos na Rússia. As colecções do Lincoln Center (Nova Iorque) e do Centro Nacional da Dança (em Paris), possuem espólios consideráveis – qualquer deles maior que as do Museu de Havana e muito possivelmente das do Museu da Dança de Estocolmo, que teve por base a colecção Rolf de Maré."


quarta-feira, 24 de março de 2010