Movimento
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Compartilhar com vocês, alunas, amigos e apreciadores do meu trabalho, sensações que a Dança do Ventre proporciona aos seus amantes...
Baseada nos meus dez anos de experiência como bailarina e professora de Dança do Ventre, e dentro da minha verdade artística - escrevo "minha" porque, felizmente, cada artista tem a liberdade de construir sua própria verdade - publicarei frequentemente informações, dicas, materiais de aulas, músicas e preferências sobre a dança oriental árabe.
Beijos Suzi

sexta-feira, 23 de julho de 2010

O Véu


Geralmente, é o principal elemento na entrada da bailarina, como um prolongamento dos braços, chamando a atenção para a sua chegada e proporcionando um ar de mistério, leveza e encanto.
Ao contrário do que se pensa, é uma dança de origem ocidental norte-americana, tendo sido criada há pouco tempo, ao contrário das danças folclóricas. Hoje é uma dança extremamente popular, e mesmo os leigos na Dança do Ventre costumam apreciá-la.
Uma das supostas raízes está na “dança dos sete véus” que é uma dança onde os véus representavam os sete chakras em equilíbrio e harmonia. A retirada e o cair de cada véu significavam o abrir dos olhos que desperta a consciência da mulher.
Apesar de ser muito comum na execução de danças clássicas, não há traje e nem ritmo específico para um espetáculo com véus. Apenas recomenda-se evitar ritmos folclóricos e solos de derbak.
A bailarina pode iniciar sua dança com um ou mais véus e deixá-los durante a execução do espetáculo.
Treinamentos e exercícios de equilíbrio, giros, alongamentos de braço e musicalidade são bem vindos para melhorar sua habilidade para a dança com véu.

Os tecidos leves e transparentes são os mais indicados, em especial os véus de seda.

Onde comprar?

Ellen Hadiyah
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Ellen.eventoarabe@hotmail.com

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segunda-feira, 5 de julho de 2010

Nossas Expressões Bailarinas Orientais



Flores,
Na minha opinião, se não houver treino para expressão ela será a mesma de sempre. É como com os movimentos de dança, não será em cima do palco que você conseguirá executar perfeitamente, é preciso ensaio.
Tirei algumas conclusões e inspirações de um ótimo artigo sobre expressão na Dança Oriental:
Para você que sofre com o medo, a tensão e o nervosismo que teimam em aparecer na sua face durante sua dança:
"A primeira coisa foi me perguntar, porque eu ficava tão tensa? Então vieram respostas como:
1- Eu não danço tanto quanto gostaria tecnicamente.
2- Tenho vergonha de me expor.
3- Não acredito no meu potencial.
Para o 1º ítem fiz questão de manter pois auto-estima demais faz mal;
Pro segundo, eu segui uma lógica da minha avó, se você tem alergia a alguma coisa, se exponha a ela até ela passar, ou você morrer. E fui fazendo papéis ridículos por ai, tipo falar sozinha na rua, fazer careta, dançar pelada sozinha, com amigas e na frente do namorido! São etapas a serem galgadas. As pessoas no geral têm medo do ridículo, de serem anormais mas se você optou pela arte na sua vida, tenha em seu coração que você não é normal, assuma pro mundo e siga feliz! A sua família vai entender, ou fingir.
O terceiro foi mais difícil, até hoje eu me exercito. Não sei receber um elogio, sempre acho que estão mentindo, mas parto da premissa: se várias pessoas diferentes dizem a mesma coisa, eu não devo estar com a razão. Se me apresento e dez pessoas me param pra falar que foi legal, e só eu acho que foi um lixo, é bem legal dar um pouquinho de crédito à essas pessoas. Leve em consideração elogios de profissionais de verdade. Se quem dança há muito tempo diz que você tem talento, acredite, ele sabe mais que você."

Também tem a série de exercícios faciais que podem ajudar na expressão:
"Fale cada vogal exagerando na movimentação facial. Cinco segundos pra cada letra é suficiente. Perceba cada músculo que você usa para abrir e fechar a boca, os olhos, narinas e movimentar as maçãs do rosto;
Treinar em frente ao espelho os melhores ângulos e feições. Você mesma saberá se está dando aquele sorriso amarelo que desanima qualquer platéia.
Com o tempo sua expressão vai se deixar levar pela naturalidade, pelo sentimento – essa é a expressão que não se ensina, o sentimento - porque depois de tanto dançar, estudar e trabalhar, tudo vai ficando muito natural. Mas nos breves minutos antes de entrar no palco, os exercícios fazem parte do meu aquecimento. Junto, claro, com aquelas borboletinhas que voam dentro do estomago. E, um segundo antes, uma respiração bem profunda, e com o ar, um sentimento tão forte que faz com que você se sinta grande e capaz."
Por Jamila Silva