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Compartilhar com vocês, alunas, amigos e apreciadores do meu trabalho, sensações que a Dança do Ventre proporciona aos seus amantes...
Baseada nos meus dez anos de experiência como bailarina e professora de Dança do Ventre, e dentro da minha verdade artística - escrevo "minha" porque, felizmente, cada artista tem a liberdade de construir sua própria verdade - publicarei frequentemente informações, dicas, materiais de aulas, músicas e preferências sobre a dança oriental árabe.
Beijos Suzi

segunda-feira, 26 de março de 2012

Deus é Fiel e isso não é clichê...

Curitiba, 29/3/12


Me chamo Suzane Rutz Ribeiro, sou bailarina e professora de dança há dez anos. No dia 01 de outubro de 2011 quebrei o quinto metatarso do pé em uma apresentação de dança. Foi apenas um passo falso, sem dores fortes e nem passou pela minha cabeça os próximos dias difíceis que este pequeno incidente me traria. No dia seguinte ao ir no hospital o médico disse que se eu me comportasse de gesso sem colocar o pé no chão durante 30 dias talvez não precisasse cirurgia... A informação caiu como um banho de água fria no inverno, pois estava com cursos, shows e muitos trabalhos agendados, fora o fato de ser profissional autônoma e, como todo artista, um afastamento do trabalho também nos trás transtornos financeiros.

Ok, vamos em frente, pois afinal não sou de "deixar a peteca cair" e 30 dias sentada daria um jeito. Mas como às vezes coisas pequenas não são suficientes para enxergarmos os planos de Deus para nossas vidas...

No quarto dia de pé engessado minhas amigas Ellen e Kati ao me visitarem em casa notaram que meu pé estava verde ou azul, aparentemente sem circulação. Então naquela noite parei de tomar os remédios para dor a fim de ser perceptiva às sensações do pé então foi uma mistura de formigamento com severa dor. Fui levada para emergência e ouvi as enfermeiras falarem: "temos que tirar este gesso dela agora!". Então um médico foi lá serrar o tal do gesso, pois meu pé estava com início de trombose e realmente irreconhecível...

O resultado deste capítulo foi uma inflamação no nervo tibial e perda de sensibilidade em um dos dedos, estando proibida temporariamente de imobilizar o pé novamente até que voltassem os estímulos. O osso quebrado não tinha nem começado a calcificar e eu tinha outro probleminha para tratar e não poderia mais comprimir o pé, portanto a recuperação deveria ser sem gessou ou bota ortopédica por um tempo.  Assim o afastamento de deveria ser de 30 dias a três meses se transformara em seis meses...

Em todos os exames percebíamos que não acontecia calcificação, eu me sentia mais distante de retornar minhas atividades, mas me sentia cada vez mais próxima do meu coração, dos sentimentos e certa de que para tudo existe um propósito e não tinha dúvidas que Deus estava agindo na minha vida e nem sempre os planos são fáceis, mas sempre, sempre são certos.

Enquanto fazia todos os tratamentos possíveis e aguardava minha recuperação percebia coisas, pessoas e acontecimentos que talvez não enxergasse se não tivesse acontecido tudo isso... a incrível movimentação de amigos que se tornaram irmãos em seguir com meus projetos: Ellen, Rose Gasperin, Irene, Carol, Angela Nak, Sheila, Fábio, Kati, Rose Hob, Lua, Hellen, Carlos, Fran, Andreza, Andressa com o projeto Anjos; Bella com as aulas; Kati com o meu amado filho Estúdio; Fábio com amor, energia e força; Família com oração.

Pude conhecer melhor pessoas incríveis como Rose Gasperi e Kati, o que resultará em futuros projetos de sucesso. Vislumbrei e apreciei a assenção de minha amada parceira e artista Bella Pedroso. Amei mais porque orei mais, tive mais tempo com minha família coisa sagrada e impagável. Exercitei a paciência e até a autoestima percebendo que meu namorado me ama pela Suzi que sou e não apenas se estou dançando, ativa, magra ou feliz.

Após cinco meses de espera, quando o médico disse que poderíamos considerar uma cirurgia ou buscar especialistas para verificar porque não há calcificação no meu organismo, eu fui para casa e me disse que Deus calcificaria no momento certo porque ele é o mestre dos médicos e todas as competências do mundo. Estive em oração pedindo meu retorno ao trabalho certa de que o próximo exame me traria boas notícias. Tive respostas em sonhos, em pessoas e em situações de que Deus está em tudo e que quanto mais você conversa com ele, mais se manifesta em seus olhos. 

No dia 19 de fevereiro de 2012, após seis meses de recuperação e percalços bem vindos, ao abrir a última tomografia o médico disse: 100% calcificado, agora é reabilitar... Soou como dança para meus pés... RS

Tenho orgulho e amor em dizer que isso é um testemunho religioso (do latim religare, significando religação com o divino). Gostaria que muitas pessoas lessem e será no mínimo interessante se este testemunho for utilizado como uma corrente do bem ou exemplo de fé ou que ao menos algumas pessoas possam parar por alguns minutos e pensar em Deus, na vida e em como anda sua fé.

Tenho certeza que se você acreditar em Deus, nas pessoas e assim ser cada dia mais positivo seu potinho de ouro estará sim no fim do arco íris.



Beijos Felizes.



Suzi Ribeiro
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sábado, 3 de março de 2012