Conhecidos no Egito como Sagat, estes címbalos de dedo
acrescentam charme e energia para a dança. Sendo um elemento cênico da
bailarina, tendo sua origem incerta em torno de diferentes lendas e crenças, e por
ser utilizado atualmente em músicas modernas, não é considerado um acessório de
danças folclóricas. Sendo assim, podemos utilizar este instrumento percussivo
livremente, para acompanhar as músicas que desejarmos.
Na dança pode utilizá-los apenas como elemento cênico,
marcando acentos fortes do ritmo tocado, ou realmente tocando o ritmo completo.
Os ritmos mais utilizados e para esta dança são o maksoum e masmoud saghir
(baladi).
Maksoum DT TD T
Masmoud saghir DD TKT D TKT
Tocar variados ritmos durante nossa dança demonstra além de
habilidade e graciosidade muita qualidade técnica. Se decidirmos aprender a
tocar todos os ritmos possíveis pelos snujs, devemos assumir uma rotina intensa
de treino e estudos, assim como um músico.
As lendas sobre sua origem giram em torno das Ghawazees
(ciganas) que utilizavam o instrumento para chamar atenção do seu público; das
dançarinas do Golfo que utilizavam na sua dança para espantar maus espíritos; e
das sacerdotisas do Antigo Egito, nos cultos aos seus deuses; entre outras.
“O som dos snujs servia para a invocação da Deusa Bastet, a
deusa gata protetora das mulheres que cuidavam de crianças pequenas, e das
dançarinas.” Merithathor.com
“Imortalizados no Brasil pelas mãos de Shahrazad (uma das
primeiras professoras de dança do ventre do nosso país. Foi professora da Lulu
Sabongi), em suas apresentações de Dança do Ventre, esses pequenos címbalos de
mão podem ser considerados um dos primeiros instrumentos de percussão da
humanidade.” Musico Vitor Hiar
“Bailarinas que tocam perfeitamente, tem um agregado forte a
sua dança no que se refere a longo prazo. Portanto, não tenha pressa. Treine
com calma, todos os dias um pouquinho.” Jorge Sabongi
Exercícios para treino:
Dum Dum Takata Dum Takata (taka)
Takatakatakatakatakatakataktaka
Bjs, até a próxima!
Suzi
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